"Um abracinho... num é pecado"
(intertextualidades cândidas)
(intertextualidades cândidas)
"um abraço é pouco,
dois é conta certa,
dá-me cá mais outro,
ora aperta, aperta..."
dois é conta certa,
dá-me cá mais outro,
ora aperta, aperta..."
dá-me cá mais dois,
que te quero a par,
um beijo despois,
que estou a gostar
ai um abracinho
quando é bem dado,
meu namoradinho,
ai, num é pecado
sempre que te beijo,
com os olhos meus
num sei que lampeijo
há nos olhos teus
se te fores imbora
pr'as franças distantes
leba-me senhora
ou atão amante
que te quero munto,
que te quero tanto,
contigo inté junto
trapinhos e canto:
dá-me um anelzinho,
de lata, que seija,
sem missa ou padrinho,
sem letria ó igreja...
só te quero assim,
junt'ó coração,
'braçadinho a mim,
não me deixes, não!
que te quero a par,
um beijo despois,
que estou a gostar
ai um abracinho
quando é bem dado,
meu namoradinho,
ai, num é pecado
sempre que te beijo,
com os olhos meus
num sei que lampeijo
há nos olhos teus
se te fores imbora
pr'as franças distantes
leba-me senhora
ou atão amante
que te quero munto,
que te quero tanto,
contigo inté junto
trapinhos e canto:
dá-me um anelzinho,
de lata, que seija,
sem missa ou padrinho,
sem letria ó igreja...
só te quero assim,
junt'ó coração,
'braçadinho a mim,
não me deixes, não!